Dagor Dagorath - Lutas Interpretativas
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Alestorm Maltivus

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Mensagem  mporto Sex Out 28, 2016 11:38 am

Alestorm Maltivus

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Universo

Planeta terra, 1767. O Desenvolvimento das estruturas de poder andam a passos fortes, mas ecos de um passado tradicional e sequioso da Velha Ordem ainda referenciam-se na sociedade e nas pessoas. Os cidadãos das capitais estão acostumando-se com novas tecnologias que surgem aos poucos, impulsionadas principalmente pelo setor armamentista que anseia novas formas de contenção do povo. Aos poucos as espadas estão dando lugar às armas de fogo, e convenções antes tidas como imutáveis são deixadas de lado para novas. Ainda assim, em pequenos vilarejos espalhados pelas marginais do continente nada mudou. Criar uma família, ter um bom emprego, levar a vida normalmente em ambas as situações ainda é regra padrão. Porém há os que fogem dessa suposta normalidade, e em um mundo em que 60% do que se conhece de sua geografia é água, algumas pessoas optam por lançarem-se aos mares e viver uma vida livre e exótica, existencial de certa maneira. Tomam sua liberdade como máxima e fazem o que querem - inclusive matar, saquear e estrupar. Estes são os Piratas. Para esses o Governo Mundial faz-se valer, e controla-os por meio de seus aparatos, procurando o mantenimento do status quo. O maior desses aparatos, a Marinha.
Ainda há pessoas que são detentoras de habilidades especiais, devido a ingestão das chamadas Frutas do Diabo, que os que ingerem ganham poderes além da imaginação e não podem nunca mais entrar na água do mar. Esses poderes, junto com organizações suspeitas, feras dos mares, piratas, Marinha e outras coisas desconhecidas jogam o mundo num turbuloso momento em que tudo é permitido em busca de sua liberdade.
Independente de posições, grandes nomes apareceram em ambos os lados, criando no mundo uma mitologia de dois opostos, numa eterna disputa a procura da redenção pela História.


Descrição psicológica


Alestorm hoje é alguém a procura de finalizar sua vida sem causar mal a ninguém. Procura ser sempre pacifista em suas ações, porém aprendeu que o mundo nos dias de hoje é um lugar feio de se viver, por isso entende que é necessário defender-se e atacar se necessário. É prontamente desiludido com a sociedade e dela nada espera, e apesar de ter nos humanos uma fonte inesgotável de inspiração, sabe que essa pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal.


Vive através dos ensinamentos de seu mestre, que o ensinara compaixão e presteza, mas é sob a égide de sua história de vida que baseia suas ações. E alguns episódios de sua vida o marcaram de forma suficiente para não confiar demais nas pessoas.


É solitário em na sua forma de levar a vida, e alguns o tem por fracassado. Mas os que pensam assim estão errados, seus sonhos são simples e satisfatórios para si, e sua meta desde a infância foi poder levar uma vida liberta como a do protagonista de seu livro favorito.


Descrição física


Possui um semblante adequado a sua história de vida, altivo, carregado de cicatrizes - físicas e psicológicas. Os cabelos e barba são longos, já embranquecidos pelo tempo, e possuem algumas mechas trançadas para criar assim uma sensação de camadas no que considera ser sua marca principal. Uma cicatriz longa, adquirida numa antiga luta do qual muito rememora e se orgulha, perpassa de cima a baixo seu rosto, no lado direito.


É forte, com músculos grandes e ossos largos, andando lenta e longamente sempre, como a resguardar suas energias para quando for lutar. Sempre envolto de peças de roupas pesadas, predominantemente monocolores, utiliza alguns arreios por sobre elas que sempre se mostram úteis em sua jornada.


Por cima de tudo, tem um sobretudo de inverno, imponente para todos que o veem vestido com ele. Com uma gola alta, feita de penas brancas de aves, é feito para criar impacto. Além disso, é basicamente todo preto, e tem em letras cinzas na parte traseira a palavra “Justiça”. Utiliza-o na maior parte das vezes devido ao valor emocional que carrega, juntamente de um bastão longo, de mais ou menos 1 metro e meio, feito de madeira reforçada com o qual se apoia - e luta quando necessário.


História


Em 1713, em um vilarejo litorâneo sem grandes atrativos, nascia Alestorm Maltivus. De pais anônimos, estava também fadado ao anonimato, se não tivesse na sua infância desenvolvido poderes sobrenaturais após comer o que viria a conhecer como Fruta do Diabo da Tempestade, algo que lhe permitia controlar os efeitos do tempo conforme lhe aprazisse.


Na tenra infância aprendera da pior forma possível a controlar seus poderes, apesar da compreensão da família, pedir o mesmo de outras crianças da sua idade não era a mesma coisa. Assim, passava a maior parte do tempo sozinho brincando com as nuvens, criando chuvas e raios ao seu redor a partir do nada, e enevoando o bosque o qual ficava sempre embaixo de alguma árvore lendo a respeito de piratas, saqueadores, épicos de heroísmo e vilanias. Seu livro preferido chamava-se “Brown Beard Toward Seas”, contava a história de um garoto que ficou preso na porão de um navio mercante, dando início a uma aventura de incríveis feitos, finalizando com o protagonista já velho e acomodado em sua casa contando-as ao leitor.


O livro fora o gatilho que o levará a almejar o mesmo para si, crescerá forte e treinara muito quando criança para entender a totalidade de seus poderes, e mesmo sem conseguir compreender plenamente os motivos dele haver sido escolhido - acreditava nessas coisas como destino - ainda assim fizera seu melhor. Tendo tido poucos amigos nessa época, tornara-se arredio para com os outros, e apenas uns poucos garotos rebeldes o suficiente para adentrar suas defesas ficaram sendo seus companheiros. Iam a bares, embebedavam-se e faziam planos para sair aos mares juntos e conquistar o respeito que achavam que mereciam. Ser pirata sempre fora um sinal de liberadade para garotos como eles sem perspectivas.


Ou ao menos era o que pensava.


Quando no dia da partida, tendo criado coragem para contar a seus pais o que pretendia, e deles ter recebido senão só um olhar fraterno de amor, e despedindo-se das poucas pessoas que importavam, então chegando ao navio mercante que os levaria para além-mar, seus amigos o encontraram para dizer que não mais iriam ao seu lado. Não haviam tido permissão de seus pais para sair dali. Isso o havia deixado enormemente revoltado, arguira, gritara, mas finalmente conformara-se com a situação. A decepção acarretara profundas mudanças psicológicas em sua identidade. Aprendera que assim como quando bem criança, não podia contar com outras pessoas que não sua família. Acreditava que apenas poucos mereciam confiança.


Ainda assim, iria sair dali sozinho, e assim o fizera.


Deixara para trás tudo o que conhecia, poucas coisas, aliás, e fora engolido pelo mundo. Nas viagens, descobriu que o mundo era rude com os despreparados. Não havia meios de sobreviver senão pela força, fora enganado devido a sua inocência inúmeras vezes. Metera-se em brigas de bar outras tantas. Normalmente vencia-as, devido a seus poderes, a não ser quando encontravam outras pessoas como ele, que possuíam habilidades incomuns (estava cheio delas). Numa dessas derrotas encontrou aquele que viria a ser seu Mestre, que o ensinará como a vida funcionava, ensinará-o sobre como a sociedade estava em decadência e outros tantos pensamentos. Tendo adquirido a ciência das virtudes como calma e presteza, sua personalidade mudará mais um pouco, era um homem forte e solitário, crítico às coisas que limitavam-no seja em qual esfera de sua vida que fosse.


Seu Mestre, Fujitora, fora seu guia espiritual e físico durante longos anos, dezoito anos, mais especificadamente. Nesse tempo vivera sob sua tutela em seu dojo no qual transmitia seus ensinamentos para outros alunos como fazia com ele. Era um homem rico. No seu tempo áureo fora agente do Governo Mundial, porém após descobrir que o Governo estava afundado na lama da corrupção, renunciara seu cargo prontamente envergonhado de ter participado do lado errado da história e abrira seu dojo. Nesse tempo, fazia trabalho pacifistas no reino de Alabasta, por várias vezes atuando como guarda-costas de comerciantes de bem. A pirataria em que acreditava não era aquela que a maioria dos piratas acreditava. Ser Pirata era ser livre, e não saquear e matar pessoas de bem. Estes que assim faziam também estavam do lado errado da história, aprendera.


No final do décimo oitavo ano, seu Mestre morrera uma morte não natural, envenenado em sua própria casa. Tinha os olhos opacos, e sangue saindo de sua boca quando o encontrará prostrado no chão de seu quarto. Uma xícara com chá esparramado ao seu lado, e seu livro preferido “Brown Beard Toward Seas” na mesa de centro. Ele estava lendo por indicação sua, após tantas súplicas por parte dele, e consequentes negações devido a seus olhos já cansados. Aquilo o deixara arrasado, um pedaço muito importante de sua vida fora-lhe arrancado de forma inesperada e por demais covarde. Nesse momento, sentiu-se novamente sozinho no mundo, rememorando-o do dia em que seus amigos haviam o deixado para trás na hora da partida de sua aldeia, e decidira por mais uma vez vagar ao léu aonde se sentia mais confortável - nos mares. Na partida, despedira-se de umas poucas pessoas com que havia criado laços fortes no dojo e levará, com a permissão de todos, o sobretudo pertencente a Fujitora e seu bastão. No sobretudo estava escrito “Justiça” na parte traseira. Tinha quarenta e dois anos então.


Seu Mestre era amado por muitos, mas odiado por outros tantos. Fizera inimigos tanto no Governo Mundial quanto na pirataria, devido a sua retidão moral e atuações políticas. Seu único objetivo seria, enquanto vivesse tentar achar o responsável pela morte daquela que mais amara e passara a ser parte de sua pequena família.


Atualmente viaja sozinho, pelo simples prazer de estar no mar. Adorava a sensação de liberdade e imponência que esse o passava. Ficava facilmente horas olhando para a plenitude do oceano azul, o todo azul. Estava já velho, comemorando sua 55a virada de ano. Sentia-se chegando cada vez mais perto do capítulo final do seu livro favorito, e não gostava disso - nunca havia gostado do final do livro.


E ainda não havia resolvido a pendência de seu Mestre.


Habilidades e Técnicas


Alestorm consegue, devido a ingestão da Akuma no Mi da Tempestade, controlar os poderes do tempo, de forma absoluta, mas extensa. Ou seja, consegue alterar o clima e suas nuances, mas sem reduzi-lo a algo palpável. Consegue mudar o tempo, nublar o céu, criar nuvens de chuva, tempestades, fazer nevar, chover granizo, ventos, etc, mas nada que não seja como um todo, como chover apenas num pequeno local específico, ou que caia um granizo apenas em um ponto. A menor área que consegue atingir é um raio de 20 metros, e maior um raio de 200 metros.


Lightinin’ Bolt


Devido a seus longos treinamentos de Meditação com seu Mestre, conseguiu controlar seus poderes de forma com que caia apenas um trovão em um ponto específico, atingindo a precisão de raio de 1m, e poder suficiente para matar um humano normal. Utilizar este poder não o deixa fatigado, porém para usá-lo precisa enxergar seu alvo. O tempo de carga é de 5 segundos.


Blind Spot


Consegue fazer com que o campo de visão na área seja reduzido a ponto de uma cegueira quase total, caso desejar. Alestorm é atingido por essa mesma falta de visão, ainda que devido aos seus treinamentos tenha aprendido a confiar apenas em seus instintos e com o tempo apreendido a lutar dessa maneira, está então numa vantagem sobre o adversário normal.


Rage Winds


Altera o fluxo dos ventos, aumentando-os e controlando sua direção, de forma com que consiga criar um túnel de vento na direção contrária do adversário, fazendo com que este tenha sua mobilidade limitada. Com este mesmo poder, consegue criar um fluxo de vento circular, criando um tornado na região. É um de seus ataques mais fortes, inclusive um dos que mais exita de realizar, pois pode sair facilmente do controle seus danos colaterais para a região. Para fazer isso, precisa de concentração absoluta e no minimo quinze segundos para a formação dos ventos.


Absolute Dryness


Consegue fazer com que a umidade do ar fique muito abaixo do normal, criando uma situação agravante para todos na região, inclusive ele mesmo, em questões pulmonares. Após dois minutos nesse ambiente seco, a mobilidade, resistência e ataques físicos ficam reduzidos, devido a falta de ar e tosse.


Fighting Code


Após anos de lutas de rua nos mais variados, estilos reuniu um conjunto de técnicas de luta corpo-a-corpo, que no final veio a refinar nos dezoito anos passados no Dojo com treinamentos diários. Integrando com seu estilo de rua, seu Mestre então incrementou sua base com o estilo desenvolvido por ele, defensivo em certos aspectos, chamado “Sutairu Ofu Ha”. Treinamentos diários, tanto físicos quanto mentais o levaram a possuir um alto grau de habilidade nesse estilo.


Com sua mente aguçada e calma, passos precisos aliados a golpes rápidos, utiliza os ataques precipitados de seu inimigo contra ele mesmo, derrotando-o com sua própria força. É um estilo reflexivo de luta, com o qual após neutralizar o ataque do inimigo, utiliza sua força para desarmá-lo e finalizar com a luta.


Itens


Capa e Bastão de Fujitora


Utiliza a capa e o bastão que foi herdado de seu Mestre, com grande valor emocional.


O bastão, pesado, de estrutura rústica com 1,20m de altura é feito de pedra-do-mar “kairouseki”, que possui propriedade especiais. É mais resistente que a maioria dos materiais e mais leve. Possui grande maestria no seu uso marcial


Livro “Brown Beard Toward Seas”


Seu livro preferido, também com grande valor emocional. Sempre carrega-o consigo, dentro de seu sobretudo. Na ponta da capa, uma mancha de chá desponta antagônica com o fundo branco, criada quando seu Mestre derrubara seu chá, ao ser envenenado.


Última edição por mporto em Seg Out 31, 2016 11:15 am, editado 2 vez(es)
mporto
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Alestorm Maltivus Empty Re: Alestorm Maltivus

Mensagem  KAOz Sex Out 28, 2016 12:54 pm

pirat pirat Vamos lá: pirat pirat

As descrições  estão muito boas, então vamos direto para as habilidades...


1- Lightinin’ Bolt

OK. Muito boa...

2 - Blind Spot

Só especifique qual é a causa natural da cegueira. Vendo teus poderes acredito que seja uma névoa ou neblina...

3 - Rage Winds

Hábilidade bem daora, porém acho que 2 minutos de preparação é um nerf muito grande, se quiser pode diminuir bastante.

4 - Absolute Dryness

Bem daora... Só especifique se ele precisa ficar se concentrando (tipo a gaiola do Doffy) ou não. Caso eu deixe ele inconsciente ou coloque ele em uma ilusão, a habilidade vai acabar ou vai continuar ativa?
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Alestorm Maltivus Empty Re: Alestorm Maltivus

Mensagem  ycarowr Dom Out 30, 2016 7:51 am

Das habilidades:
O funcionamento do lightning bolt eu achei meio confuso desse jeito descrito. Se o Alestorm perder visão do alvo real no meio do processo, o raio ainda cai no Ponto de foco da visão do Alestorm, certo? Ou o raio realmente tem um alvo e vai "perseguir" o inimigo. Na situação onde o inimigo se copia, ou cria uma ilusão de si mesmo no quinto segundo, por exemplo, supondo que o alestorm nao se de conta disso, o raio cai no clone ou vai pro alvo definido no ativar da habilidade?

Falo isso, por que na descrição vc uma hora cita "ponto específico" depois fala "ter visao do alvo". Creio que não interesse o que o alestorm esteja vendo, o raio vem onde ele tiver com o foco de visão, se ele se destrair e olhar pro lado no exato momento, o raio cai no lugar errado, certo?
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Alestorm Maltivus Empty Re: Alestorm Maltivus

Mensagem  mporto Seg Out 31, 2016 11:06 am

Ajustei a habilidade 1 e 3, acho que agora ficou menos confuso...
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